segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Reprodução em cativeiro

É extremamente difícil ter sucesso na reprodução de arraias em cativeiro, o maior desafio é o tamanho do local para a ocorrência do mesmo.
A reprodução é sexuada, através de fecundação e são vivíparas matrotrófica, ou seja, quando os filhotes se desenvolvem dentro da mãe e nascem plenamente formados. Dentro do útero há filamentos que secretam um tipo de substância leitosa conhecida como histotrófica, é a partir desta substânci que os filhotes se alimentam e crescem. A gestação pode levar meses, variando a abundância de alimentação disponível, mas costuma variar entre 26 a 28 semanas.
Arraias são exigentes na formação de casais. Para ocorrer sua reprodução em cativeiro, o ideal é adquirir vários juvenis e colocá-los juntos formando um par naturalmente. Aos 2 anos já estão entrando em sua maturidade sexual.
Preferencialmente a fêmea deve ser maior que o macho para assim, poder se defender durante o acasalamento, pois este costuma ser meio violento. O macho irá perseguir incessantemente a fêmea mordendo seu corpo. Então, o casal se posiciona de modo que suas barrigas fiquem alinhadas, ocorrendo finalmente, a inserção do clásper junto a cloaca da fêmea.
Mesmo não sabendo quais são as principais variáveis da água necessárias para a ideal reprodução, é importantíssimo que a água esteja em ótima qualidade!
É essencial alimentar muito bem a fêmea neste período, pois ela gastará muita energia para dar a seus filhotes.
Dão cria até 4 filhotes, estes possuem um pequeno saco vitelino que se alimentará por até uma semana, após esse período, deverá fornecer alimentos vivos ou congelados. Pais ou adultos de Arraias não costumam predar os filhotes.

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